Depoimento de Sabrina Ramos
“Escrever, editar, roteirizar para construir o cinema popular”. Professora e militante da causa MST e da poesia, Sabrina Ramos (SP) nos mostra que fazer cinema…
Sonhos Digitais é um projeto de educação inclusiva, com vistas à formação técnico/artística de seus alunos, através do debate e da produção de conhecimento, estimulando o senso de colaboração aliado à autonomia criativa e técnica.
Em sua primeira edição, Sonhos Digitais se apresentará como um curso interdisciplinar de cinema com smartphone, gratuito, direcionado a uma turma de 20 participantes, exclusivamente mulheres (cis ou trans), homens trans e travestis, no qual cada uma vivenciará de forma integrada todas as instâncias da produção de um filme: roteiro, direção, fotografia, arte, produção, som, pós-produção (montagem, finalização e tratamento de som), e, ao final do processo, produzirá um filme autoral em curta-metragem.
Este projeto nasce do imperativo de gerar espaços (físicos ou virtuais) de aprendizado e inclusão.
Por isso nos voltamos para grupos minoritários.
Todas as oficinas terão como princípio acessibilidade e exequibilidade. Para
isso serão utilizados aparelhos de smartphone, como equipamento único decaptação de imagens e som, edição e finalização – por meio de aplicativos
gratuitos.
Segundo pesquisa realizada pela Superintendência de Análise de Mercado da Ancine, no Anuário Estatístico do Cinema Brasileiro, em 2018, o panorama do mercado cinematográfico não se mostra favorável às mulheres (…)
Carolina Kahro é diretora, dramaturga, roteirista e atriz. Iniciou sua vida artística no teatro, em 1996, ao ingressar no curso de bacharelado em interpretação da Escola de Teatro da UFBA. É uma das fundadoras da Manada Confraria de Criação e Arte, coletivo que se destaca por produzir e desenvolver trabalhos em artes cênicas, audiovisual e no cinema, orientando sua pesquisa à fusão dessas linguagens, suas tecnologias e possibilidades estéticas.
Graduada em Comunicação Social, Clarissa é diretora de arte, cenógrafa e figurinista. Iniciou no audiovisual em 1999. Trabalhou com diversas esferas do audiovisual assim como em outras linguagens artísticas como teatro e música, sempre dentro do departamento de arte. Assinou a direção de arte de projetos como as séries “A Bicicleta do Vovô”, “Histórias de Jajá” e “Cotidiano”, e os filmes “Memórias Afro Atlânticas” e “Silêncio”. Tem formação em Diseño de Producción (direção de arte) pela Escuela Internacional de Cine y TV de Santo Antonio de los Baños – EICTV, Cuba (Altos Estudos) e em Artes Dramáticas com ênfase em figurino pelo IFBA. Integrante da PDC (Production Desiners Collective), BRA.DA (Coletivo de Diretoras de Arte do Brasil) e da APAA – BA (Associação dos Profissionais de Arte do Audiovisual da Bahia).
Haydson A. de Oliveira exerceu a profissão de músico de 1989 a 2010, trabalhando com vários artistas e gravando diversos cds e dvds. Em 2004 completou o curso de áudio básico e avançado na DB escola de áudio em Salvador, Bahia, frequentando até a presente data oficinas e workshops relacionados ao tema. Trabalhou no Kamikaze estúdio (Salvador, Bahia) como técnico de som de 2008 à 2012, onde teve a oportunidade de gravar diversos artistas consagrados. Formou-se em Produção Audiovisual pela UNIJORGE em julho de 2015 e trabalha atualmente como técnico de som direto, editor de áudio e desenhista de som, além de compor trilhas originais e ser artista de foley.
Especialista em comunicação e saúde pelo ICICT/Fiocruz, doutorando em saúde pública, fotógrafo e
videomaker. Nos últimos anos, vem colabutando em produções
audiovisuais, especialmente relacionadas à saúde e
vulnerabilidade socioambiental. Recentemente, está como
coordenador do grupo de trabalho de educação e comunicação do
Fórum Baiano de Combate aos Impactos dos Agrotóxicos.
Xs participantes serão sempre selecionadxs segundo critérios consonantes com políticas afirmativas de para grupos minorizados.
Xs participantes, como representantes de grupos sociais, deverão ser respeitadxs e estimuladxs a desenvolver, individual e coletivamente, um olhar político/social/histórico crítico e libertário, na valorização de suas particularidades culturais, de sua história de vida, pontos de vista e escolhas estéticas na construção de suas obras.
Respeito mútuo, criação de um ambiente acolhedor, solidário, inclusivo, democrático, condizente com todos os princípios políticos e pedagógicos do curso, de modo a favorecer um processo de ensino e aprendizado potente e transformador.
“Escrever, editar, roteirizar para construir o cinema popular”. Professora e militante da causa MST e da poesia, Sabrina Ramos (SP) nos mostra que fazer cinema…
Protetora e Propagadora da cultura Puri, a historiadora indígena, Txâma Xambé, apresenta todo lirismo e força do seu povo no seu filme “RAYON – BEORONANA”.…
O músico paulista, Giovanni Dias, conta para nós como foi participar de Sonhos Digitais e como foi criar seu filme “Disease”, uma versão livremente inspirada…
FUNÇÃO SOCIAL